sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cirugião dentista na UTI é importante para o controle de infecções

A importância do cirugião dentista na UTI, infecções diminuem em 30%. A higiene bucal em pacientes críticos é responsável pela diminuição de infecções e complicações.

Alguns dos mais importantes centros de saúde têm implantado nos últimos anos o profissional cirurgião dentista em suas Unidades de Terapia Intensiva.
A AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira tem abraçado essa iniciativa e organizado cursos e eventos para o profissional dessa especialidade que deseja atuar no tratamento com pacientes críticos.

Segundo a presidente do Departamento de Odontologia da AMIB, Dra. Teresa Morais, “com o constante surgimento de evidências científicas que respaldam o papel nocivo dos comprometimentos e das infecções dentárias e bucais para a degradação do estado geral dos pacientes alocados nas Unidades de Terapia Intensiva, a odontologia passa a dividir responsabilidades, com outros integrantes das equipes de saúde – especialmente nas questões referentes ao controle das infecções e da melhor oferta de conforto a esses pacientes”.

A falta de tratamento dentário aumenta a possibilidade de infecções nas Unidades de Terapia Intensiva e pode causar até pneumonia — doença responsável por 30% das mortes nesse ambiente. A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTIs. “Esse problema propicia a colonização do biofilme bucal por microrganismos patogênicos, especialmente respiratórios”, alerta a cirurgiã dentista intensivista.

A AMIB, por meio de seu departamento de odontologia e da integração dos seus segmentos, prepara e amplia o convívio dessa importante área da saúde, com as que já se vincularam dentro do ambiente das UTIs e hospitais.


JORNAL DO CFO - Edição nº 96

http://cfo.org.br/wp-content/uploads/2011/03/jornalCFO98.pdf

Curiosidades da História da Odontologia



Curiosidades:

O pai de Tiradentes (mártir da inconfidência), também foi dentista, profissão essa, ensinada para seu filho.

Naquela época era comum “amarrar na cadeira” os braços dos pacientes que seriam submetidos a uma extração dentária. A esterilização dos instrumentos eram precariamente feitos, passando a ponta dos instrumentos sobre a chama de uma lamparina. Também fazia-se atendimento fora do consultório.

A medicação pós extração era feita através de ervas medicinais que eram fornecidas ao paciente. Normalmente o dentista possuía em seu consultório, vários vasos com diferentes tipos de ervas para esse fim, ao qual removia algumas folhas, que eram dadas ao paciente, para utilização em forma de chá ou como colutório.

A profissão de dentista no mundo é bastante antiga. Arqueólogos egípcios descobriram as primeiras três tumbas de dentistas que datam da época faraônica em uma localidade cerca de 25 quilômetros ao sudoeste do Cairo.

A descoberta foi anunciado pelo Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), em comunicado no qual informa que as três sepulturas foram achadas em escavações feitas no local monumental de Sakkara, e que datariam do Império Antigo (2575-2150 a.C.).

Essas tumbas pertencem a um rei que governou no final da IV e princípio da V dinastias faraônicas.

Uma dessas sepulturas, pertencente ao chefe dos dentistas do faraó, E e Mery, tem uma entrada que conduz a um salão retangular similar a um corredor, e que contém duas pequenas antecâmaras com cenas da vida cotidiana esculpidas em suas paredes, ressaltou a autoridade egípcia.